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Coordenadoria de Relações Internacionais

Coordenadoria de Relações Internacionais

Terça, 13 Setembro 2016 15:46

Oportunidade de Intercâmbio no Canadá

Recentemente, tivemos a grata satisfação de receber a representante do Consulado do Canadá, Paula Manozzo.
 
Ressaltamos, ainda, que há três possibilidades de bolsas de estudos aos interessados:
 
1. Das universidades canadenses - visitar a homepage de cada universidade e verificar sempre as oportunidades que cada uma oferece - cada universidade possui suas próprias regras;
 
2. Entidades/organizações canadenses - MITACS GLOBALINK - destinada a alunos de graduação! Inscrições até 20 de setembro de 2016.  Informações nos slides em anexo. Modelo de CV e e Carta de Referência em anexo e no site: https://www.mitacs.ca/en/globalink/globalink-research-internships/faqs;
 
3. Governo canadense - ELAP - graduação e pós-graduação -  www.scholarships.gc.ca
 

                                          Clique aqui para mais informações

 



"Entre os dias 22 e 27 de maio de 2016, realizou-se, em Washington-DC, nas dependências da American University, o 21º Inter-American Human Rights Moot Court.

Este evento internacional, do qual o Curso de Direito da UENP já participa há 5 edições, consiste no simulado de um julgamento pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, órgão internacional com poderes para julgar e condenar os países signatários do Pacto de San José da Costa Rica que tenham violado Direitos Humanos.

Os competidores trabalham com um caso hipotético, no qual representam um Estado fictício ou as supostas vítimas em um debate trilíngue, que conta, inclusive, com tradução simultânea.

Este ano, os alunos Pablo Eduardo Pocay Ananias e Tayla Lydia Dummer representaram a UENP, tendo contado com auxílio da CRI para custear a viagem, dentre outras despesas.

De modo geral, trata-se de uma incrível oportunidade de intercambio não só de informações, bem como de culturas. Participar do IAMOOT é uma honra e um privilégio, pela oportunidade de ampliar os conhecimentos jurídicos, bem como pela experiência em si."

Iniciativa do governo neozelandês coloca o Brasil em posição de destaque e estimula a cooperação educacional entre os países; instituições brasileiras de ensino superior devem começar a receber alunos da Nova Zelândia já em 2017

A partir de 1º de setembro estarão abertas as inscrições para os estudantes da Nova Zelândia que queiram realizar parte do ensino superior no Brasil. Financiado pelo governo da Nova Zelândia, com administração da agência governamental Education New Zealand, o programa Bolsas de Estudo do Primeiro-Ministro para a América Latina cobre os custos das mensalidades das instituições de ensino no Brasil, além de passagens aéreas e acomodação para os neozelandeses.

A iniciativa desenvolvida pelo governo da Nova Zelândia abrange toda a América Latina, e tem o Brasil como um dos principais focos, em uma demonstração do interesse neozelandês em estreitar ainda mais os laços de cooperação educacional com o país. O objetivo é promover a internacionalização do ensino da Nova Zelândia, estimulando a troca de experiências entre os estudantes neozelandeses e internacionais.

As bolsas serão concedidas para os neozelandeses de comprovada excelência acadêmica e que demonstrarem a capacidade de representar positivamente o país no exterior. Os candidatos devem estar preparados para colocar em prática os objetivos do programa de fomento, agindo com independência, maturidade e confiança para estabelecer vínculos duradouros com a comunidade acadêmica brasileira.

Um dos motivadores do programa de bolsas é o desejo de fortalecer e ampliar o relacionamento entre as instituições de ensino dos dois países. Os alunos contemplados, além de estudar no Brasil, poderão realizar estágios supervisionados e desenvolver projetos de pesquisa acadêmica. A iniciativa denota acrescente importância que a Nova Zelândia atribui à parceria educacional com o Brasil.

A inclusão do Brasil no programa começou a ser considerada ainda em 2015, durante visita do ministro neozelandês da Educação Superior, Desenvolvimento Social e Empregabilidade Steven Joyce à conferência anual da FAUBAI (Associação Brasileira para Educação Internacional), realizada em Cuiabá. Idealizado em 2013, o programa Bolsas de Estudo do Primeiro-Ministro oferecia bolsas de estudo apenas para a Ásia; a partir de 2016, os estudantes têm a América Latina como opção para os estudos universitários.

Comentando o programa de bolsas de estudo, a embaixadora da Nova Zelândia no Brasil, Caroline Bilkey, afirma: “Foi com grande alegria que recebia notícia da criação da Bolsa de Estudos do Primeiro-Ministro da Nova Zelândia para a América Latina. É uma excelente iniciativa para aumentarmos o número de estudantes neozelandeses no Brasil, em complementariedade ao crescente número de brasileiros estudando em meu país todos os anos”.“A amizade e a troca de experiências entre jovens e adultos em universidades é uma forma genuína de aproximação, cada vez maior, entre nossos países; desta forma, expandem-se também as oportunidades de negócios e de comércio bilaterais”, completa a embaixadora.

As bolsas de estudo são parte do programa “Innovative New Zealand”, que conta com investimentos da ordem de $761.4 milhões de dólares neozelandeses para impulsionar a internacionalização do ensino superior da Nova Zelândia.

Os estudantes contemplados podem passar um período de 4 semanasa 2 anos no Brasil, realizando estágios e pesquisas acadêmicas. Interessados devem se inscrever entre 1º de setembro e 30 de outubro. Os candidatos devem ser cidadãos da Nova Zelândia, maiores de 18anos. A divulgação dos resultados ocorrerá em novembro.

Informações sobre diversas bolsas de estudo do governo da Nova Zelândia estão disponíveis em http://www.enz.govt.nz/our-services/scholarships.

 

Nome: Ricardo Castanho
Curso: Enfermagem
Destino: Paraguai
Universidade de destino: Universidad Nacional del Este
Período: 24 a 28 de maio de 2016.
Tipo de Mobilidade: ZICOSUR

Na última terça-feira (28) de junho de 2016, ocorreu a reunião do Comitê Assessor de Internacionalização (CAINTER), cujos membros são representantes de todas as áreas dos Campi da Universidade. O encontro contou com a presença do Coordenador de Ciência e Tecnologia da SETI, Prof. Evandro Razzoto. Foram discutidas propostas que viabilizam a internacionalização dentro dos colegiados e em outros escopos da UENP, além de atividades que têm contribuído para os avanços que colocam a Universidade em destaque no cenário internacional, como projetos, parcerias, flexibilização e internacionalização do currículo e informações sobre eventos internacionais representados pela Coordenadora de Relações Internacionais, Profa. Dra. Eliane Segati Rios Registro.

 

Os acadêmicos Rafael Braz e Mariana Pedi, que realizaram intercâmbio na Colômbia pelo Programa BRACOL, suscitaram suas experiências positivas no exterior. Rafael Braz, acadêmico de Letras Português-Espanhol, salientou o quão importante é a internacionalização e como isso tudo é novo para o colegiado, tendo em vista que ele foi o primeiro aluno de graduação do Centro de Letras Comunicação e Artes a participar. Já a acadêmica Mariana Pedi, do curso de Direito, ressaltou o seu crescimento pessoal e acadêmico como resultado da experiência da mobilidade.

 

Tayla Lydia Dummer e Pablo Pocay Ananias, ambos do curso de Direito, participaram recentemente da 21ª Competição Interamericana de Direitos Humanos, em Washington D.C., Estado Unidos. Durante a reunião, os acadêmicos destacaram a importância do fomento a atividades de internacionalização, seus impactos, contrapartidas e o valor positivo que o evento proporciona, principalmente em questões curriculares.

 

O Professor Ricardo Castanho, do colegiado de Enfermagem, egresso do ZICOSUR, também compartilhou das suas atividades com os partícipes da reunião e salientou o quão próspero, produtivo e de extrema importância é esse contato dos professores com novos conhecimentos, sempre em busca de novas parcerias e, é claro, tendo em vista o enriquecimento cultural, linguístico e curricular que a mobilidade tem a oferecer.

 

Após as apresentações, os membros discutiram a Minuta de Mobilidade Internacional dos alunos de graduação – modalidade out, e ressaltaram a importância de se regulamentar o processo de forma justa e sem prejuízo discente.

 

Ademais, os membros contribuíram para o aprimoramento dos processos envolvidos no viés da internacionalização e, como sempre, comprometeram-se a provocar discussões nos seus respectivos colegiados e setores, face às políticas que integram a comunidade acadêmica no pano de fundo nacional e internacional.

Nome: Lucas Mateus Gomes Martins
Curso: Ciências Econômicas
Destino: Portugal
Universidade de destino: Universidade de Coimbra
Período: 02/2016 a 07/2016
Tipo de Mobilidade: Universia Santander

 

Não poderia começar esse breve relato sobre meu intercâmbio sem agradecer a Profª. Drª. Eliane Segati e o estagiário Paulo Sergio, que sempre estiveram de prontidão para me dar suporte quando necessário. Em agosto de 2015 eu recebi a ligação da Coordenadoria de Relações Internacionais da UENP, dizendo que eu possuía a maior média global entre os inscritos no processo de Seleção da Bolsa Ibero-americana do Santander Universidades. Com isso, já demos abertura ao processo burocrático do intercâmbio na Universidade de Coimbra.
Já com passaporte com visto em mãos, parti para Portugal no final do mês de janeiro, me instalando em um prédio (conhecido como Yellow House) na cidade de Coimbra, arrendado por estudantes Erasmus. Habitação essa, onde moravam jovens de países como Brasil, Itália, Alemanha, Inglaterra, Espanha, Polônia e Luxemburgo.
Estudei na FEUC – Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, onde frequentei as aulas das matérias de Língua Inglesa, Economia Monetária e Financeira, Desigualdades e Movimentos Sociais e, por fim, Organizações Internacionais.
Com certeza, posso dizer que o intercâmbio foi a melhor experiência da minha vida, tanto acadêmica quanto pessoal. Consegui adquirir uma nova visão sobre diferentes culturas, consegui aprender mais sobre respeito e responsabilidades, sobre pensamentos que divergem do meu, consegui perceber quão grande e importante o Brasil é na visão dos europeus, as matérias que cursei me forneceram conteúdos que jamais pensei ter acesso, aprendi a admirar as antigas e históricas cidades que há em Portugal, e que Portugal não possui apenas Lisboa, Porto, Cristiano Ronaldo e pastel de Belém.
Portugal é um país incrível, cheio de monumentos históricos, cheio de belas cidades, belas praias, boa música, culinária impecável, etc... Sou muito grato a tudo, sou grato a Coimbra, a Universidade de Coimbra, a UENP, aos meus pais por terem me auxiliado financeiramente e me apoiaram em momentos que me sentia perdido em minha viagem, pois tudo isso me proporcionou conhecer pessoas maravilhosas, pessoas com quem eu passava cada minuto do meu intercâmbio, que me auxiliavam quando estava com dificuldades, que vinham em até a porta do meu quarto perguntar como eu estava, que me fizeram chorar na hora de dar adeus e que aderiram ao “brazilian way” e sem mais repúdio, entenderam o valor de um abraço para os brasileiros, por mais que isso não fizesse parte de sua cultura. Volto da Europa, após ter conhecido Portugal, Bélgica, Holanda, França, Espanha e Reino Unido, sem aderir a ideia de que europeus são fechados e frios, posso dizer que estou apaixonado por eles, pela maneira de viver, de enfrentar os problemas que a vidas nos traz... Estou de volta ao Brasil com uma felicidade imensa, possuo hoje um sentimento de gratidão que me faz sorrir quando me perguntam como foi minha estadia em Portugal. Espero um dia sentar novamente no chão da Praça da República em Coimbra, com os amigos Brasileiros, Italianos, Espanhóis, Portugueses, Poloneses, Belgas, Luxemburgueses, Alemães, Angolanos, Finlandeses, Tchecos, Britânicos, Croatas, Húngaros, Eslovenos, Eslovacos e Franceses que fiz e tomar uma sangria, com sempre fizemos, rir um pouco, dançar e enfrentar as ladeiras e escadas que Coimbra tem de monte a nos oferecer.
Aprendi a ser mais patriota mesmo amando vários outros países, adquiri conhecimentos valiosos para minha carreira de economista, fiz amigos, fiz viagens, estudei muito, me diverti muito, fui para muitas festas, passei infinitas horas na biblioteca de Coimbra, subi e desci milhares de escadas e ladeiras e sou eternamente grato por isso. Obrigado a UENP, a UC, ao Santander e a minha família.

As universidades estaduais do Paraná, representadas pelas coordenadoras dos Escritórios de Relações Internacionais (ERI) da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), Universidade Estadual do Paraná (Unespar) e Universidade Estadual de Maringá (UEM), participaram, nesta semana, da Conferência Anual da Associação de Educadores Internacionais (NAFSA), em Denver, Colorado, no Estados Unidos da América.

A NAFSA é uma das mais importantes feiras sobre internacionalização do ensino superior que ocorre anualmente nos Estados Unidos e permite a interação e formação de redes de trabalho entre mais de 400 instituições de ensino de todo o mundo, que move mais de 11 mil participantes. Neste ano, a conferência foi realizada no período de 29 de maio a 3 de junho e contou com a presença, representando a SETI, das assessoras de relações internacionais Eliane Segati (UENP), Gisele Onuki (UNESPAR) e Silvana Marques de Araújo (UEM), e oficiais brasileiros do Ministério da Educação, do Ministério de Relações Exteriores, da EMBRATUR e da FAUBAI, além de outros representantes de instituições de ensino de todo o país.

A coordenadora de Relações Internacionais da UENP, Eliane Segati, destaca a importância das universidades estaduais participarem do evento internacional. “O evento da Expo NAFSA 2016 nos possibilitou o contato direto com representantes internacionais de diversos países e suas respectivas universidades, permitindo desta forma reafirmar as parcerias já existentes, oportunizar novas parcerias e conhecer pessoas com "insights" estratégicos para o desenvolvimento de parcerias internacionais para os próximos anos”, acentua Eliane. A participação das universidades no evento foi viabilizada pela disponibilização da Embratur de espaço no estande brasileiro.

As professoras participaram de sessões sobre liderança de educação internacional, gerenciamento internacional institucional, partilha de boas práticas, plenárias com ícones de gestão e plano estratégico internacional, além de temas como internacionalização do currículo, internacionalização abrangente, desenvolvimento de recursos sustentáveis para a internacionalização.
NAFSA – A conferência anual da associação de educadores internacionais acredita que os avanços de educação internacional de aprendizagem e erudição, fomenta a compreensão e o respeito entre pessoas de diversas origens e perspectivas, é essencial para o desenvolvimento de indivíduos globalmente competentes.

Oportunidade de bolsas de estudo para projetos conjuntos sobre o vírus Zika financiada pelo Centro de Pesquisas para o Desenvolvimento Internacional (IDRC) em parceria com o Institutos de Pesquisa em Saúde do Canadá (CIHR).

Recursos disponíveis:

•             O montante total disponível para esta finalidade é de CAD$ 3,000,000 para três bolsas ao longo de três anos nas áreas de patogênese, diagnóstico e vetores

•             As candidaturas precisam incluir propostas apresentadas em conjunto e envolvendo tanto pesquisadores canadenses e instituições de pesquisa da América Latina e Caribe. O CIHR financiará os membros canadenses da equipe de investigação e o IDRC irá financiar os membros da equipe de investigação das instituições sediadas na América Latina e Caribe

Datas importantes:

Prazo final para inscrição: 12/07/2016

Aviso antecipado da decisão: 30/09/2016

Financiamento a partir de: 01/10/2016

Clique aqui para mais informações. Uma descrição completa e os passos para candidatura estão disponíveis no website do ResearchNet.

 

Estado de Utah-EUA divulga resultado do processo seletivo para contratação de professores brasileiros

 

O Estado de Utah, nos Estados Unidos, divulgou nesta segunda-feira (9), o resultado do programa que selecionou professores para atuarem no ensino de Português no estado americano. As finalistas são Aline de Castro Deus Reis, Eletícia Elza Carneiro Podolak, Joicy Meri do Amaral e Priscila Fernanda Furlanetto.

Esta é uma ação que resulta do Memorando de Entendimento entre a Secretaria de Educação do Estado de Utah e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado do Paraná (Seti), assinado em 2014.

As professoras selecionadas começam a trabalhar na primeira semana de agosto e permanecerão nos EUA pelo período de até três anos, onde atuarão no ensino de Português para crianças de 5 a 12 anos de idade (1º ao 6º ano).

A seleção das profissionais foi realizada pela coordenação do programa nos EUA. foram três etapas eliminatórias: análise de documentos, entrevista em inglês (conduzida pela equipe do Programa de Imersão de Língua Portuguesa de Utah) e avaliação de uma experiência didática com alunos do 1º ao 6º ano do Ensino Fundamental, gravada em vídeo pelo candidato.

Cada uma das finalistas receberá, nesta semana, uma carta de boas-vindas do Utah State Office of Education detalhando sua designação oficial, a escola e série na qual atuará.

Após 16 meses de intercâmbio nos Estados Unidos, os acadêmicos Layssa Soares, 21, Lisandra de Camargo Campos, 21, Thiago Makoto Otani, 23, estudantes da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), Campus Luiz Meneghel, retornaram ao Brasil. O intercâmbio foi realizado por meio do programa Ciência Sem Fronteiras, do Governo Federal, com apoio da Coordenadoria de Relações Internacionais da UENP. Os acadêmicos tiveram de cumprir estágio linguístico antes de cursarem as disciplinas obrigatórias do curso.

Layssa, que cursa o 3º ano de Medicina Veterinária, estudou na University of Kentucky, localizada na cidade de Lexington, nos Estados Unidos. Lisandra, que também é estudante do 3º ano de Medicina Veterinária, estudou na Ohio Northern University (ONU), em Ada. Já Tiago, que é estudante de Agronomia, realizou intercâmbio na Kansas State University, localizada em Manhattan, tendo realizado estágio de pesquisa na Purdue University, em West Lafayette.

Após retornarem aos estudos na UENP, os acadêmicos partilharam que o intercâmbio foi uma experiência sem igual, além de ter proporcionado ganhos na carreira de cada um. Layssa contou que “esse tempo que passei no exterior foi um ganho na minha carreira, principalmente, porque a cidade de Lexington é a capital mundial do cavalo e a universidade onde estudei é referência na área da medicina equina”.

Thiago destacou que o intercâmbio foi uma grande oportunidade para conhecer uma cultura diferente da brasileira. “Pude observar como o país se organiza e se estrutura para tentar trazer ideias positivas para o Brasil”, disse o estudante. Lisandra, que confessou ter tido dificuldade com a língua inglesa nos primeiros meses, nota que há grande diferença em ter aulas de inglês com um professor nativo. Para ela “acabamos sendo forçados a falar a língua, a exercitá-la, senão não há comunicação. A maior dificuldade é a sua fala. A comunicação é ainda mais complicado do que o entendimento da língua”, declarou.

As universidades, segundo os acadêmicos, contavam com professores de referência mundial e uma estrutura invejável, com academia, restaurantes, farmácias, quadras de tênis e de futebol americano, pista para corridas de cavalos, centro de recreação e teatro, tudo muito bem organizado e limpo. Os estudantes têm planos e pretendem voltar aos Estados Unidos. “Essa experiência nos fez aprender a lidar com a vida, porque tudo é novo. Você precisa construir uma nova vida, um novo ciclo de amigos, se tornar mais independente e isso é um ganho pessoal e acadêmico. Aprendemos uma nova maneira de estudar, diferente dos brasileiros. Aprendemos a estudar mais em casa e nos tornamos mais responsáveis pelos nossos estudos e nosso conhecimento”, partilhou Layssa.

Conforme salienta a coordenadora de Relações Internacionais da UENP, Eliane Segati Rios Registro, participar do programa Ciência Sem Fronteiras, na modalidade graduação sanduíche, dá a oportunidade aos estudantes de conhecerem um diferente mundo acadêmico. “Esperamos que o resultado dessa experiência contribua, de fato, para a vida de nossos estudantes e para o desenvolvimento da UENP nas mais diferentes esferas”, finaliza Eliane.

Ciência sem fronteiras

O Ciência sem Fronteiras é um programa do Governo Federal que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes –, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

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